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Esse figurar buscou decompor o antropos para, em uma compostagem política e cultural, compor outras figuras que sejam agentes de transformação no Antropoceno. O que o homem moderno enclausurou na imensidão da natureza tornou-se um caldeirão biogeocultural que ferve e ganha protagonismo na construção do Humusceno — a utópica época fértil do futuro, que imaginei com um tanto de delírio e humor. Aceitando sua imersão em uma natureza desperta, mulheres-daninhas, agentes húmus e ervas ativistas são atuantes do ecofeminismo, participantes na cosmopolítica e praticantes da insubmissão. Caberá a nós cultivar engenhos de fertilidade, resistência e alegria. Tomar a terra como corpo de desejo, fazer fluir suas águas. Tocar o planeta como liberta amante.
Os ensaios de Mari Fraga aqui reunidos são também proposições, não apenas artísticas, mas de relação com o nosso tempo, as mudanças climáticas e o crescente impacto da atuação humana no planeta, tratando de temas como Ecofeminismo, agroecologia, cosmologias ameríndias, afrodiaspóricas e correntes do pensamento decolonial.
Os ensaios de Mari Fraga aqui reunidos são também proposições, não apenas artísticas, mas de relação com o nosso tempo, as mudanças climáticas e o crescente impacto da atuação humana no planeta, tratando de temas como Ecofeminismo, agroecologia, cosmologias ameríndias, afrodiaspóricas e correntes do pensamento decolonial.




