“Quem somos nós? Nós, que fazemos terreiros, praticamos esquinas, queremos afetar. O devir-terreiro do comum é um devir-outro do comum. Um devir antropófago. Um corpo infinito, humano e mais que humano, implicado, cooperativo e colaborativo, integrado às múltiplas dimensões do agora. Corpo que se dedica a fazer terreiros, instituições do comum que geram possibilidade e encantamento. Esse é o experimento, Krenak nos lembra que “o capitalismo quer um mundo triste e monótono em que paramom como robôs”. A catástrofe já aconteceu. O que fazer se não tentar, em coletividade, salvar o que é possível de ser salvo?”
Os ensaios aqui reunidos tratam da história do comum, sua importância propositiva, frente ao neoliberalismo, além de criar um olhar original sobre o Comum em intersecção com o pensamento contemporâneo brasileiro, em diálogo com as culturas afrobrasileiras e ameríndias.
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